Há uma grande contradição quanto à utilização das plantas entheógenas. Muitas pessoas discriminam quem consagra sem saber exatamente o que se refere, e se amparam no ponto de vista alheio, muitas vezes de pessoas que nunca consagraram, deixando seu poder pessoal de decisão e sua capacidade de experiência na mão de outra pessoa, que possui um sistema de crenças próprio e uma maneira singular de perceber a realidade ordinária e extra-ordinária.
Não acredito que as bebidas entheógenas possam por si próprias, iluminar uma pessoa. Mas acredito que o estudo dos estados alterados e da expansão da consciência através das plantas entheógenas possam levar o ser humano à autolapidação, autodisciplina, purificação, reenergização, e a uma reflexão profunda acerca do que precisa ser ressignificado e alterado para que se possa triunfar no Caminho da Iluminação, deixando à mercê do buscador e do estudante sincero, seguir ou não, o sentido obtido através do estudo em estado alterado de consciência, atribuído aos efeitos psicoativos das plantas entheógenas.
Como ferramenta de estudo da consciência, a consagração entheógena torna-se mais congruente e aceitável, inclusive no meio científico, atribuindo-se normas de pesquisas e medidas muito bem organizadas de utilização, para comprovar a eficácia medicinal e os benefícios terapêuticos obtidos pelo uso sacramental.
Essa é a atribuição, que ao meu ver, faz todo o sentido em consagrar as plantas medicinais e mestras professoras, no atual momento de ascensão da consciência da Humanidade!
Sigamos na Santa Luz…
Jaya Ahow
Akaiê Sramana
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